Após renúncia de padre, novo diretor do hospital Padre Zé, em João Pessoa, é eleito em assembleia
Padre George Batista assumiu a direção do hospital após renúncia de padre Egídio. Troca de diretores acontece durante investigação da Polícia Civil que apura furto de mais de 100 celulares do hospital. Padre George Batista foi eleito novo diretor do Hospital Padre Zé, em João Pessoa Divulgação/Hospital Padre Zé O padre George Batista foi eleito novo diretor do Hospital Padre Zé, em João Pessoa, após uma assembleia realizada na segunda-feira (25). George assume a direção após a renúncia do padre Egídio de Carvalho Neto, que aconteceu durante o período em que a Polícia Civil começou a investigar o furto de 100 aparelhos celulares da unidade hospitalar. Em entrevista à TV Cabo Branco, na época da divulgação sobre a investigação, o secretário executivo de Ação Social Diocesana, órgão responsável pela atividade caritativa no hospital, padre Luiz Júnior, afirmou que Egídio informou que estava renunciando para cuidar da mãe, que estaria doente. A polícia não informou se o ex-diretor do hospital também é alvo das investigações. Hospital Padre Zé, em João Pessoa Hospital Padre Zé/Divulgação De acordo com uma nota enviada pela unidade hospitalar, além de padre Egídio, toda a diretoria anterior do Hospital Padre Zé renunciou, e os novos dirigentes assumiram as funções imediatamente, para evitar que os serviços prestados pelo hospital fossem interrompidos ou descontinuados. Ainda segundo a nota, desde que tomou conhecimento dos acontecimentos, o Arcebispo da Paraíba, Dom Manoel Delson, buscou se inteirar dos fatos e evidenciou esforços para que as obras sociais não venham a ser prejudicadas em decorrência das investigações. Pe. Egídio renuncia a direção após caso de furtos dentro do hospital Padre Zé, em JP Celulares seriam vendidos para comprar ambulâncias. Os mais de 100 celulares que teriam sido furtados do Hospital Padre Zé foram doados pela Receita Federal, oriundos de apreensões, e seriam vendidos em um bazar solidário para comprar uma ambulância com UTI e um carro para distribuição de alimentos para pessoas em situação de vulnerabilidade. A denúncia foi feita à Polícia Civil em agosto, imediatamente um inquérito policial foi aberto. Segundo a delegada Maíra Roberta, chefe de gabinete da Delegacia Geral da Polícia Civil da Paraíba, as investigações correm em segredo de justiça. Por causa disso, algumas informações não podem ser repassadas sob pena de prejudicar o curso das investigações Ainda assim, ela confirmou que já foram cumpridos uma série de mandados de busca e apreensão em que foram apreendidos aparelhos eletrônicos que agora estão sendo submetidos a perícia. Além disso, uma pessoa já foi indiciada por conta dos furtos. Ex-funcionário investigado Durante as investigações, o ex-funcionário do hospital, identificado como Samuel Rodrigues Cunha Segundo, chegou a ser preso. O suspeito seria coordenador do setor de tecnologia da informação da instituição e foi desligado após a prisão. A Polícia Civil da Paraíba não chegou a divulgar o seu nome, mas a própria defesa do suspeito confirmou a informação. A defesa destaca, contudo, que, alguns dias depois da prisão, a justiça a revogou e adotou medidas cautelares para que ele pudesse responder ao caso em liberdade. Por meio de nota, confirmou que Samuel foi apontado como a pessoa que furtou aparelhos telefônicos do Hospital Padre Zé, ponderou que as tais medidas cautelares determinadas pela Justiça "estão e serão cumpridas integralmente pelo acusado" e que só vai se pronunciar melhor ao fim da investigação em curso. Vídeos mais assistidos da Paraíba