Diretoria do SINDAOPCPB Comparece ao XXV Congresso Nacional da Cobrapol na Sede da Polícia Civil do Distrito Federal

Diretoria do SINDAOPCPB Comparece ao XXV Congresso Nacional da Cobrapol na Sede da Polícia Civil do Distrito Federal

O XXV Congresso Nacional da Cobrapol, realizado na sede da Polícia Civil do Distrito Federal, teve uma abertura memorável com Diretor Presidente do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, professor Renato Sérgio de Lima, e outros palestrantes de destaque que enriqueceram o evento. Entre os oradores principais, o delegado Pedro Filipe, coordenador da Força Nacional e delegado de polícia do estado do Paraná, apresentou um discurso incisivo sobre segurança pública e o papel fundamental da polícia civil na Força Nacional. Sua análise abarcou os desafios enfrentados pelas forças policiais, bem como as estratégias implementadas para melhorar a eficácia das operações de segurança.

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Além do delegado Pedro Filipe, o evento contou com a participação de figuras políticas de relevância, como o deputado estadual Ribeiro do Sinpol e o deputado federal Maurício Carvalho, ambos do estado de Rondônia. Suas intervenções adicionaram uma camada crucial de perspectiva política e legislativa às discussões. Ribeiro do Sinpol destacou a importância de políticas públicas que fortaleçam as instituições de segurança, enquanto Maurício Carvalho enfatizou a necessidade de legislações mais robustas para apoiar o trabalho das forças policiais e garantir a segurança da população, já o Vereador Charles Lustosa e também presidente do Sindicato dos Agentes Operacionais de Policia Civil da Paraíba (SINDAOPCPB) falou da importância da política municipalista para as eleições de 2024, com foco na participação do Policial Civil como meio de abertura de diálogo com a politica estadual e federal em defesa dos direitos dos Policiais Civis.

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Foto: Fabricio Caldas, Secretario do SINDAOPCPB e Diretor de Pesquisas Jurídicas da COBRAPOL, e Charles Lustosa Presidente do SINDAOPCPB e Diretor de Base do Estado da COBRAPOL

Essas palestras não só estabeleceram o tom para o congresso, mas também proporcionaram um espaço para a troca de ideias e experiências entre autoridades e especialistas. As discussões abordaram temas urgentes e complexos, como a modernização das técnicas policiais, a integração entre diferentes forças de segurança e a importância de um arcabouço legal que suporte as operações policiais. A presença de delegados, deputados e outros especialistas engrandeceu o evento, sublinhando a relevância do diálogo interinstitucional para a construção de uma segurança pública mais eficaz e integrada.

Temas Abordados no Congresso

O XXV Congresso Nacional da Cobrapol, realizado na sede da Polícia Civil do Distrito Federal, abordou uma série de temas cruciais para a atuação da polícia civil no Brasil. Entre os assuntos discutidos, destacou-se a participação dos policiais civis na política. Esse tópico gerou debates intensos sobre a importância de os policiais se envolverem ativamente nas decisões políticas que afetam diretamente suas condições de trabalho e a segurança pública de modo geral. A participação política dos policiais civis é vista como uma ferramenta estratégica para garantir que suas vozes sejam ouvidas e suas necessidades atendidas em diferentes níveis de governo.

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Outro tema de grande relevância foi os desafios enfrentados pelas mulheres policiais civis no desempenho de suas atividades. A presença feminina nas forças policiais tem aumentado, mas ainda existem barreiras significativas que precisam ser superadas. Durante o congresso, foram discutidas as dificuldades específicas que as mulheres enfrentam, como a discriminação de gênero, a falta de apoio institucional e a necessidade de políticas mais inclusivas que promovam a igualdade de oportunidades dentro das corporações. Essas discussões visam não apenas reconhecer os problemas existentes, mas também buscar soluções práticas para criar um ambiente de trabalho mais justo e equitativo para todos.

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A questão do assédio moral e sexual dentro das corporações também foi um ponto central no congresso. O assédio, em suas diversas formas, tem sido um problema persistente que afeta o bem-estar e a produtividade dos policiais civis. Foram apresentados dados sobre a prevalência desses comportamentos abusivos e discutidas estratégias para combater e prevenir o assédio no ambiente de trabalho. As palestras e debates ressaltaram a importância de se implementar políticas rigorosas e mecanismos de denúncia eficazes para proteger os direitos dos policiais civis e promover um ambiente de trabalho seguro e respeitoso.

Esses temas foram aprofundados através de debates e palestras, proporcionando um espaço valioso para a troca de experiências e a busca por soluções que visem melhorar as condições de trabalho e a atuação dos policiais civis no Brasil.

Desafios da Mulher Policial Civil

Um dos pontos altos do XXV Congresso Nacional da Cobrapol foi a discussão sobre os inúmeros desafios enfrentados pelas mulheres policiais civis. Durante as sessões, foram levantadas diversas situações cotidianas que essas profissionais encontram, evidenciando a prevalência da discriminação de gênero em suas carreiras. Além das barreiras estruturais, as mulheres policiais civis frequentemente precisam equilibrar as demandas da vida profissional e pessoal, enfrentando a dupla jornada de trabalho.

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A troca de experiências entre as participantes do congresso foi fundamental para expor a realidade dessas profissionais. Relatos sobre assédio moral e sexual destacaram a urgência de políticas específicas de apoio. Foi consenso entre as participantes a necessidade de mecanismos eficazes para combater essas práticas abusivas, criando um ambiente de trabalho mais justo e igualitário para todas.

Discutiu-se extensivamente a importância de implementar programas de treinamento e conscientização sobre igualdade de gênero e respeito no ambiente de trabalho. Além disso, a criação de redes de apoio e mentorias para mulheres policiais civis foi apontada como uma iniciativa crucial para promover a inclusão e o desenvolvimento profissional dessas profissionais.

A presença de lideranças femininas no congresso reforçou a mensagem de que a mudança é possível e necessária. A discussão sobre os desafios enfrentados pelas mulheres policiais civis não apenas trouxe à tona questões urgentes, mas também abriu caminho para a formulação de estratégias concretas e ações coletivas para promover a igualdade de oportunidades e combater a discriminação.

Em suma, a abordagem dos desafios da mulher policial civil no XXV Congresso Nacional da Cobrapol destacou a importância da solidariedade e da ação coletiva para transformar o ambiente de trabalho em um espaço mais inclusivo e respeitoso para todas as profissionais.

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Um dos temas centrais discutidos no XXV Congresso Nacional da Cobrapol foi a Lei Orgânica Nacional da Polícia Civil. Este debate é de suma importância, pois visa estabelecer uma legislação que não apenas regule, mas também clarifique de forma abrangente as atribuições, direitos e deveres dos policiais civis em todo o Brasil. A necessidade de uma Lei Orgânica Nacional se faz urgente para promover uma padronização e fortalecimento das funções da polícia civil, assegurando uma atuação mais uniforme e eficiente em cada estado brasileiro.

Durante o congresso, os participantes exploraram diversas propostas e sugestões para a criação e implementação desta lei. A principal meta é criar um arcabouço legal que ofereça maior segurança jurídica para os profissionais da área, ao mesmo tempo em que facilite a execução de suas funções com maior eficácia. Entre as propostas discutidas, estavam a reestruturação das carreiras, a definição clara de competências e a criação de mecanismos de fiscalização e controle mais eficazes, e como tema prioritário, a regulamentação nos estados da paridade e integralidade.

A Lei Orgânica Nacional da Polícia Civil também busca garantir melhores condições de trabalho para os policiais, abordando questões como salários, benefícios e cargas horárias. A ideia é que, com uma legislação mais robusta, seja possível atrair e manter profissionais altamente qualificados e comprometidos com a segurança pública. Com isso, espera-se que a polícia civil possa atuar de maneira mais integrada e coordenada, fortalecendo a segurança e bem-estar da população.

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Os debates foram enriquecidos com a participação ativa de representantes de diversas regiões do país, trazendo uma perspectiva ampla e diversificada sobre as realidades e desafios enfrentados pelas polícias civis estaduais. A colaboração e troca de ideias visam construir um consenso que beneficie a todos, garantindo que a Lei Orgânica Nacional da Polícia Civil seja eficaz e aplicável em todo o território nacional.

charles lustosa dos passos

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