Cinco pessoas são presas suspeitas de participação na morte de produtor rural da Paraíba


Uma sexta pessoa segue foragida. Polícia investiga o assassinato de Júnior de Nereida, de Itaporanga. Em julho deste ano, um homem já tinha sido preso. Produtor rural, Júnior de Nereida, desapareceu em 2022 e foi encontrado morto em 2023 em Itaporanga, Sertão da Paraíba Reprodução/TV Cabo Branco Cinco pessoas foram presas nessa quinta-feira (17) suspeitas de participar do assassinato e ocultação de cadáver do produtor rural Luiz Weber Antony de Faria Júnior, de 60 anos, que era mais conhecido como Júnior de Nereida e vivia em Itaporanga, município do Sertão da Paraíba. As prisões aconteceram em meio a Operação Cobiça, com participação das polícias Civil e Militar e do Corpo de Bombeiros da Paraíba. A justiça havia expedido seis mandados de prisão e dez de busca e apreensão, de forma que uma pessoa segue foragida. De acordo com o delegado Paulo Ênio, responsável pelo caso, oito dos mandados de busca e apreensão foram cumpridos em Itaporanga, um em Boa Ventura e um em João Pessoa. Já sobre o mandado de prisão não cumprido, ele diz que o alvo é considerado foragido e que a polícia espera prendê-lo em breve. Paulo Ênio confirmou ainda que todas as prisões e buscas fazem parte das investigações em torno do desaparecimento, do assassinato e da ocultação de cadáver de Júnior de Nereida. Na ação, foram apreendidas uma espingarda e um revólver calibre 38 em residências de suspeitos. Foram apreendidos ainda um veículo, dinheiro e celulares. E, o que é mais importante para o caso, na casa de um dos suspeitos foi encontrada uma motosserra de propriedade da vítima. Júnior de Nereida havia desaparecido em agosto de 2022, mas o corpo só foi encontrado em abril deste ano pela filha da vítima, próximo a uma casa abandonada em uma propriedade que pertence à família. Segundo o delegado, a vítima depois de morta teve o corpo esquartejado e ocultado. Em 6 de julho de 2023, Marcus Ulisses de Paulo, identificado pela Polícia Civil da Paraíba como o principal suspeito do assassinato e da ocultação de cadáver da vítima, já havia sido preso no Ceará. Ele segue preso no município cearense de Juazeiro do Norte e já na época da prisão os policiais diziam que investigavam a existência de coautores do crime. A defesa de Marcus Ulisses de Paulo, contudo, nega a participação dele no crime. Por meio de nota, o advogado Vinicius Ramos apontou quatro questões que provariam a inocência de Ulisses. Entre eles, o fato do suspeito ser amigo de infância da vítima, sem que houvesse motivos para o crime. A defesa alega ainda abuso de autoridade por parte dos policiais que estão responsáveis pelo caso e cobram a triangulação de dados de estações de rádio base telefônicas para localizar o celular de Ulisses na época do crime, o que o colocaria longe dos fatos. Por fim, questiona a prova apresentada pela polícia sobre o chip da vítima estar inserido no celular do suspeito, pois a data informada em relatório da delegacia seria de uma época em que o aparelho de Ulisses já estaria em posse da Policia Civil em Itaporanga. Independente das alegações da defesa do principal suspeito, o delegado reafirma as suspeitas contra Marcus Ulisses. O objetivo agora é esclarecer a maneira concreta as circunstâncias que envolveram o o crime. Vídeos mais assistidos da Paraíba
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