Sócios da Braiscompany têm prisões temporárias convertidas em preventivas, diz PF


Prisões temporárias não são passíveis de inclusão em difusão internacional e por isso a necessidade da conversão. Sede da Braiscompany, em Campina Grande Ewerton Correia/TV Paraíba Os sócios da empresa Braiscompany, Antônio Neto Ais e Fabrícia Ais, tiveram os seus pedidos de prisões temporárias convertidas em preventivas para que assim os seus nomes possam ser incluídos na lista de procurados da Interpol, a polícia criminal internacional que age em todo mundo. A informação foi confirmada pela Polícia Federal na Paraíba. De acordo com a PF, o pedido foi feito para a Justiça Federal, que deferiu o pedido. As prisões temporárias não são passíveis de inclusão em difusão internacional e por isso a necessidade da conversão. Ambos os sócios são considerados foragidos e existe a suspeita de que eles tenham fugido do Brasil. A inclusão dos nomes deles na lista de procurados da Interpol, assim, aumentaria as chances deles serem presos, mesmo estando no exterior. Apesar da confirmação da Polícia Federal, a Justiça Federal não se pronunciou sobre o caso, alegando que o caso segue em segredo de justiça. Antônio Inácio da Silva Neto, conhecido como Antônio Neto Ais, e Fabricia Ais, fundadores da Braiscompany: ambos são considerados foragidos Reprodução/Braiscompany Entenda o caso Uma operação da Polícia Federal desencadeada em 16 de fevereiro teve como objetivo combater crimes contra o sistema financeiro e o mercado de capitais na sede e em endereços ligados à empresa paraibana Braiscompany. A empresa captava investidores sob a promessa de investimentos em criptomoedas com retorno de 8% ao mês, e, após atrasos, passou a ser suspeita de golpe de milhões com criptomoedas. As ações da PF aconteceram na sede da empresa e em um condomínio fechado, em Campina Grande, e em em João Pessoa e em São Paulo. Dois mandados de prisão contra os sócios não foram cumpridos porque eles não foram encontrados. Assim, desde então ambos são considerados foragidos. A suspeita é de que eles movimentaram cerca de R$ 1,5 bilhão nos últimos quatro anos. Vídeos mais assistidos da Paraíba
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