Ex-governador da PB Ricardo Coutinho vira réu em ação da Calvário sobre a Lotep


Ex-gestor e o irmão dele, Coriolano Coutinho, são acusados pelo MP como responsáveis por irregularidades na Lotep para direcionar concessões a empresas de interesse mediante extorsão. Ricardo Coutinho, ex-governador da Paraíba, se torna réu em mais um processo decorrente da Operação Calvário Divulgação/Fundação João Mangabeira O ex-governador da Paraíba Ricardo Coutinho (PT) virou réu em mais uma ação da Operação Calvário, desta vez relativa a uma denúncia do Ministério Público da Paraíba (MPPB) que acusa Ricardo e o irmão, Coriolano Coutinho, de extorsão envolvendo a Loteria do Estado da Paraíba (Lotep), na gestão do ex-governador. A denúncia foi aceita pelo juiz da 2ª Vara Criminal de João Pessoa, Marcial Henrique Ferraz da Cruz, no dia 9 de janeiro. Operação Calvário: entenda investigação que desarticulou esquema em hospitais na Paraíba O g1 acionou as defesas de Ricardo Coutinho e Coriolano Coutinho, mas até às 9h não recebemos respostas. Segundo a denúncia do MPPB, as investigações apontam que o irmão de Ricardo tinha o controle da Lotep, e por ter influência, direcionava as concessões de empresas sob a possibilidade de rescisão de contratos já firmados para exploração de jogos. O órgão aponta ainda que um dos empresários, ouvidos durante as investigações da Calvário, contou que foi obrigado a comprar produtos de Coriolano Coutinho para não sofrer represálias. Na denúncia aceita pela Justiça, são apontados dois crimes de extorsão. Um envolvendo uma ameaça a um empresário com o objetivo de obter vantagem econômica em um processo de venda de trios elétricos; e outra relativa a ameaça contra Daniel Gomes, delator da operação, para que fosse extinto o contrato com uma empresa de bilhetes sob a pena do fim de contrato entre o estado e a Cruz Vermelha do Brasil, uma das Organizações Sociais de Saúde (OSSs) que controlavam hospitais no estado. Além de Ricardo Coutinho e Coriolano, outras duas pessoas viraram réus nesta ação. O juiz determinou o prazo de dez dias para que as pessoas apresentem defesa sobre a acusação. Vídeos mais assistidos da Paraíba
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