Enem: professor revela estratégias para ter um bom desempenho na prova de matemática e ciências da natureza


Professor de matemática sugere algumas estratégias para se sair bem no segundo dia do Enem. Detalhe de questão de matemática do Enem Arquivo/G1 Após o primeiro dia do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) com 45 questões de linguagens, 45 de ciências humanas e redação, os estudantes continuam se preparando para o segundo dia de prova que acontece neste domingo (20). O professor Marconi Sousa dá algumas dicas para os vestibulandos que querem ter um bom desempenho no exame de matemática e ciências da natureza. Segundo Marconi Sousa, a grande maioria dos alunos não tem muita aptidão ou não gosta de matemática. Por não gostar de matemática, o aluno não gosta de física e química, porque muitas questões dependem de cálculo e o estudante fica perdido sem saber para onde ir. "O mal do aluno no segundo dia é que ele deixa uma prova para o final. Ou seja, ele faz só matemática e deixa natureza ou o contrário. Por melhor que ele seja, não vai conseguir desempenhar bem, porque tem muita questão em um curto espaço curto de tempo", afirma Sousa. O professor sugere então algumas táticas para driblar o cansaço da prova extensa e aproveitar o máximo dos temas em que o estudante é bom. Começar fazendo uma parte de matemática, respondendo até a 15ª ou 16ª questão em ordem. "Chegar na 16ª não significa acertar as 16. Tem questões que o aluno vai pular, que vai ter dificuldade, que não vai saber fazer", relembra Marconi. Quando fizer de 10 a 15 questões de matemática, o estudante deve pular para ciências da natureza. Então o aluno procura biologia, que não precisará fazer contas, pois a maioria das questões é de leitura e interpretação de texto. "A energia que ele gastou fazendo cálculo, agora ele vai compensar na leitura. Ele pode fazer questões teóricas de física e química que podem ser respondidas apenas interpretando e não demandam cálculo", sugere o professor. Após responder 15 questões de natureza, o vestibulando volta para matemática. Dessa vez de trás para frente, pois geralmente entre as 15 últimas, tem questões bem fáceis, mas como o aluno faz de forma contínua, ele já chega nessa parte muito cansado e acaba errando. "Depois de fazer 35 questões de matemática, tudo parece difícil porque o aluno está cansado. Errar questões fáceis prejudica a nota por causa do sistema de Teoria de Resposta ao Item (TRI), fazendo a nota descer", explica. Depois de responder às 15 últimas questões de matemática, o estudante volta para ciências da natureza e faz a mesma coisa, procurando as questões mais teóricas ou com cálculos mais tranquilos. Por último, sobra o meio das duas provas. Independente da cor da prova, sempre é a parte mais densa. O aluno tem que procurar os conteúdos que ele mais domina. “Por exemplo, ele está no meio da prova de matemática, domina bem álgebra e não gosta de geometria, então deve priorizar o que tem habilidade. A mesma coisa com natureza”, exemplifica. Além disso, o professor Marconi Sousa relembra que trabalhar o emocional nesta etapa também é muito importante. "O aluno fica muito ansioso para resolver logo e a ansiedade gera cobrança desnecessária. Não tem como colocar o conhecimento de uma vida inteira em 30 dias, é necessário focar em reforçar as bases já construídas", explica ao reforçar a importância de dormir bem, se alimentar bem, não mudar os hábitos, ficar longe de pensamentos negativos e ter o apoio de pessoas próximas. VÍDEOS: Lá Vem o Enem 2022
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