União Brasil reavaliará apoio em Cabedelo, e Gorge Morais aponta Cícero Lucena como fator para desfiliação de Vitor Hugo

O deputado estadual George Morais (União) se posicionou nesta quarta-feira (4) após o prefeito de Cabedelo, Vitor Hugo, deixar o União Brasil e se filiar ao Avante. Morais era cotado para disputar a prefeitura da cidade portuária em 2024 pelo grupo de Vitor, mas o prefeito agora exige que o candidato seja filiado ao Avante, o que parece não ter agradado Morais.

O parlamentar afirmou que não deixará o União Brasil e vai reavaliar o cenário político para as próximas eleições em Cabedelo.

“Eu sou União Brasil, estou muito bem, obrigado, aqui na Assembleia Legislativa, no partido que é o segundo maior do Estado com o número de prefeitos e prefeitas, temos um senador da República e o terceiro maior tempo de televisão. Então, com a mudança do prefeito Vitor, vamos avaliar o novo cenário em Cabedelo, mas o que nós compreendemos é que foi um claro movimento político do grupo liderado pelo prefeito Cícero Lucena, do qual Vitor se diz liderado diante do iminente rompimento político do PSB aqui na capital, o prefeito faz esse movimento para se cercar de partidos nos quais ele pode confiar, como o PDT com Lauremília e o Avante com Vitor, então iremos avaliar o novo cenário”, disse.

George não definiu se disputará a prefeitura pelo próprio União Brasil e disse que a legenda tem prazo para definir seu futuro.

“Isso mexe com todo o jogo, com todo o xadrez político em Cabedelo. No momento certo, temos prazo, não temos pressa. Estamos bem posicionados aqui na Assembleia e, no momento oportuno, falaremos, repito, sobre o novo cenário em Cabedelo. O prefeito comandava o nosso diretório municipal, então naturalmente é um período de acomodação, de adaptação, de adequação ao novo cenário. Iremos discutir internamente, né, com lideranças de Cabedelo, repito, dentro do diretório Estadual, é para fazer essa nova avaliação.”

Ele ainda pontuou que Vitor tem o direito de tomar decisões sobre seu rumo político e que não vê ‘ingratidão’ na decisão.

“Ingratidão nenhuma. Vitor fez a opção dele. A vida é feita de escolhas. Ele disse que é uma virada de página. Temos a consciência tranquila porque no União Brasil ele teve lealdade, no União Brasil ele teve apoio político. E porque era o vice-presidente Estadual, uma posição privilegiada, ele teve parceria administrativa no União Brasil. Já como senador, Efraim, e também como deputado federal, canalizou quase 20 milhões de reais em emendas para o município de Cabedelo, mas ingratidão, de forma alguma”, finalizou.

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Wallyson

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