Justiça absolve Nilvan Ferreira em processo sobre venda de roupas falsas: “Me livro de um calvário”

 

 

A Justiça da Paraíba emitiu decisão favorável ao apresentador e radialista Nilvan Ferreira, assim como aos coacusados Ana Louise de Souza Nascimento, Adnisia Martins da Silva, Nadja Nara de Souza Nascimento, Pedro Henrique Vale de Oliveira e Leonardo Oliveira de Lima, no processo relacionado à venda de roupas falsificadas. O juiz Marcial Henrique Ferraz da Cruz, da 2ª Vara Criminal da Capital, julgou “IMPROCEDENTE a pretensão punitiva exposta na peça inaugural, ABSOLVENDO” os réus.

A Operação Vitrine, deflagrada em 2017, teve como alvo a loja de Nilvan, Grif Multimarcas, bem como outros quatro estabelecimentos, por suspeita de comercialização de produtos falsificados. Na época da operação, as lojas foram fechadas pela Polícia Civil e Receita Estadual, contudo, não houve prisões.

Em sua defesa, Nilvan Ferreira comentou que a sentença representa o fim de um período tumultuado em sua vida. Ele ressaltou ter sido alvo de uma suposta armação e perseguição política durante o governo de Ricardo Coutinho, devido a sua postura crítica em relação à gestão.

A decisão do juiz Marcial Henrique Ferraz da Cruz se fundamentou na insuficiência de provas para uma condenação. O magistrado apontou que as diligências policiais realizadas na época das apreensões não foram capazes de proporcionar a individualização das peças, dificultando a distinção da origem das mercadorias.

Em vista disso, o juiz aplicou o princípio “in dubio pro reo”, concluindo pela absolvição dos acusados. Esta decisão acolheu os argumentos da defesa, representada pelos advogados Diego Cazé e Rinaldo Mouzalas, e também o parecer do Ministério Público, que reconheceram a ausência de provas suficientes para uma condenação. A sentença representa um desfecho positivo após cinco anos de batalha na Justiça para comprovar a inocência de Nilvan Ferreira e dos demais envolvidos no caso de roupas falsificadas.

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Rafael Andrade

Rafael Andrade