PGR defende arquivamento de ação contra Nilvan, Walber, Eliza e Cabo Gilberto; Pâmela segue investigada
O subprocurador Carlos Frederico Santos, da Procuradoria-Geral da República (PGR), defendeu o arquivamento da investigação contra os deputados Walber Virgolino (PL) e Cabo Gilberto Silva (PL), o ex-candidato ao governo do estado pelo PL, Nilvan Ferreira, e a vereadora de João Pessoa Eliza Virgínia (PP) acerca dos atos terroristas de 8 de janeiro. O pedido encaminhado ao Supremo Tribunal Federal (STF) é referente ao processo movido pelo Diretório Estadual do PSOL, que apontou a incitação dos bolsonaristas ao atentado antidemocrático.
Para o subprocurador, as publicações feitas pelos políticos bolsonaristas “não tiveram a potencial musculatura para preencher as elementares do crime de incitação”. Frederico, no entanto, solicitou um aprofundamento nas investigações contra Pâmela Bório, já que há evidências em vídeos que provam que a a ex-primeira-dama da Paraíba esteve presente nos atos. Dessa forma, o subprocurador pediu mídias complementares para definir se Pâmela participou efetivamente da destruição dos bens públicos ou se teria apenas incitado os atos antidemocráticos.
“O relatório apresentado pela Polícia Federal menciona “uma série de vídeos publicados nos stories do perfil @pamelaboriooficial no Instagram, com “selo” de verificação”, em outro trecho, a autoridade policial afirma que “em novas buscas foi possível identificar reportagem sobre o assunto, contendo vídeo. Assim, a definição acerca dos elementos de convicção que demonstrem a viabilidade de eventual ação penal não prescinde da análise acurada dos mencionados vídeos, anexados aos autos pela autoridade policial”, escreveu o subprocurador.
Caberá, agora, ao ministro Alexandre de Moraes, relator da ação no Supremo, acatar o entendimento da PGR ou dar continuidade às investigações junto à Polícia Federal.
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