Caso Braiscompany: relatório da PF indica que sócios fugiram do Brasil pela fronteira com a Argentina


Antônio Inácio da Silva Neto e Fabrícia Farias teriam fugido usando os passaportes da irmã e do cunhado de Fabrícia. Sócios são considerados foragidos pela justiça brasileira. Ações da PF contra a Braiscompany, nesta sexta-feira, acontecem em São Paulo e Sergipe Divulgação/Polícia Federal A Polícia Federal concluiu em seu relatório sobre o Caso Braiscompany que os sócios da empresa, o casal Antônio Inácio da Silva Neto e Fabrícia Farias, não estão mais no Brasil. A suspeita é de que ambos fugiram do país pela fronteira terrestre com a Argetina, utilizando-se dos passaportes da irmã e do cunhado de Fabrícia. As informações constam em relatório assinado pelo delegado Victor de Arruda Oliveira. Como o caso segue em segredo de justiça, o documento da Polícia Federal não foi divulgado oficialmente, mas o g1 teve acesso a ele. Antônio Inácio e Fabrícia Farias estão foragidos desde fevereiro, quando foi deflagrada a primeira fase ostensiva da Operação Halving, da Polícia Federal, e até hoje o paradeiro de ambos é desconhecido. De acordo com a PF, o casal contou com a ajuda de outras cinco pessoas para conseguir escapar do Brasil. Todos foram indiciados por facilitar a fuga de pessoas procuradas pela polícia e pela justiça brasileiras. As investigações indicam que Fabrícia Farias deixou o país usando o passaporte de sua irmã, Fernanda Farias. Já Antônio Inácio teria usado o passaporte de Felipe Guilherme, marido de Fernanda. Tanto Fernanda como Felipe teriam posteriormente feito um boletim de ocorrência na Polícia Civil de São Paulo alegando que os seus documentos tinham sido extraviados, como forma de se livrarem de eventuais suspeitas. Outras três pessoas, identificadas como sendo Sabrina Lima, Arthur Barbosa e Victor Hugo, também são investigadas e foram indiciadas. Elas são suspeitas de dar apoio ao casal depois da travessia da fronteira, levando até eles pertences pessoais dos dois foragidos. Ao todo, 16 pessoas foram inidiciadas pela PF. Na semana passada, a Justiça Federal determinou o bloqueio de R$ 136 milhões que seriam de pessoas ligadas à empresa. A nova fase da operação, batizada de Trade-off, mira a prática de lavagem de dinheiro decorrente do esquema de criptoativos. Vídeos mais assistidos da Paraíba
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