Laudo aponta acidente e fratura cervical em jovem que morreu após golpe de jiu-jítsu, na PB


Documento divulgado nesta sexta-feira (3) pela Polícia Civil aponta que morte foi acidental. Caso segue sendo investigado. Gil Anderson tinha 21 anos e era cabo do Exército Brasileiro. Ele treinava com outro colega, antes da chegada do professor, quando passou mal após sofrer um golpe Reprodução/TV Cabo Branco Foi divulgado nesta sexta-feira (3) o laudo pericial do caso do jovem Gil Anderson de Paiva Silva, de 21 anos, que morreu durante após um golpe de jiu-jítsu, em João Pessoa. Segundo o documento, a morte foi acidental, provocada por uma fratura da vértebra cervical seguida de traumatismo causado por hiperflexão de pescoço. De acordo com a Polícia Civil, Gil Anderson treinava com um colega que, assim como ele era, é graduado na luta marcial. Os dois estavam esperando começar uma aula de muay thai. Compartilhe no WhatsApp Compartilhe no Telegram Segundo o delegado da Polícia Civil que investiga o caso, Paulo Josafá, o documento emitido pela Gerência Executiva de Medicina e Odontologia Legal (Gemol) apontou que o jovem teve um traumatismo causado por hiperflexão de pescoço, que provocou uma parada respiratória. Ainda segundo o documento, não houve sinais de estrangulamento. O parceiro de luta da vítima se apresentou à polícia, que aguardava a emissão do laudo pericial para prosseguir com as investigações. Agora, o laudo deve ser encaminhado para a Delegacia Distrital onde o caso foi registrado e deve ser arquivado, ainda segundo a Polícia Civil. "Diante da conclusão de que a morte teria se dado por acidente, o inquérito vai seguir para uma delegacia distrital para o seu devido arquivamento, haja vista que o parceiro de luta da vítima não deu causa a essa manobra que levou ele a óbito", disse a delegada Luísa Correia Lima. Entenda o caso Gil Anderson era do Exército Brasileiro, lotado no 15º Batalhão de Infantaria Motorizada, em Cruz das Armas, e o caçula de uma família com quatro filhos que morava perto do local onde aconteceu o fato. Ele praticava modalidades esportivas e segundo os familiares era dedicado e disciplinado. LEIA TAMBÉM: Jovem que morreu na PB após golpe de jiu-jítsu era acostumado a praticar artes marciais, diz família O caso ocorreu no dia 27 de janeiro, no Centro de Referência da Juventude Ilma Suzete Gama, em Funcionários I. A unidade é parte de um projeto da Prefeitura de João Pessoa que promove atividades esportivas e culturais. O instrutor da aula de muay thai que iria começar ainda não havia chegado no momento em que os dois treinavam. Segundo a Polícia Civil, Gil começou a passar mal após ele e o colega caírem no chão e Gil ter ficado por baixo. Ele foi socorrido pelo colega e por outras pessoas que estavam no local e levado para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Cruz das Armas com um quadro de parada cardiorrespiratória. A UPA informou que ele deu entrada já em estado gravíssimo e que, apesar de a equipe realizar todas as manobras de ressuscitação, ele não resistiu. O delegado que investiga o caso, Paulo Josafá, afirmou que "não houve dolo" do colega com quem Gil treinava, ou seja, não foi intencional. "O fato é que, para que a aula fosse iniciada, era preciso que o professor estivesse presente, e eles iniciaram sem o professor chegar. Nos procedimentos investigativos iniciais, conversando com as pessoas do local de treino e com a equipe médica, se trata de um fato acidental, mas ainda vamos continuar a ouvir outras pessoas, inclusive o aluno que treinava com ele, para concluirmos a investigação preliminar”, disse delegado. Vídeos mais assistidos do g1 Paraíba
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