Quem é Pâmela Bório, ex-primeira-dama da Paraíba que invadiu Congresso Nacional


Pâmela, que também é suplente de deputado federal pelo PSC, postou vídeos e fotos aparecendo no telhado da sede do Congresso Nacional. Pâmela Bório postou fotos dela, do filho e de outros bolsonaristas invadindo o Congresso Nacional Reprodução/Instagram/pamelaboriooficial A ex-primeira-dama da Paraíba, Pâmela Bório, esteve entre os bolsonaristas que invadiram o Congresso Nacional, em Brasília. Ela, que também é suplente de deputado federal pelo PSC, postou vídeos e fotos aparecendo no telhado prédio, que é uma área restrita. Pâmela, de 39 anos, é ex-esposa do ex-governador Ricardo Coutinho (PT), tratado como um dos grandes aliados de Lula na Paraíba. Nascida em Senhor do Bonfim, na Bahia, ela é jornalista formada pela Universidade do Estado da Bahia (Uneb). A ex-primeira-dama da Paraíba trabalhou como apresentadora de telejornais em afiliadas da Rede Globo e do SBT, entre 2001 e 2010 e representou a Bahia como miss em 2008. Pâmela Bório e Ricardo Coutinho começaram o relacionamento em 2009. Eles têm um filho juntos, um menino de 12 anos, que apareceu em fotos com a mãe em Brasília no domingo (8). O casamento aconteceu em 2011. Em 2015, o casal se divorciou e, desde então, protagonizou diversas disputas judiciais. Investigação do MP Pâmela Bório, ex-primeira-dama da Paraíba Reprodução/TV Cabo Branco No ano de 2013, o Ministério Público da Paraíba abriu uma investigação para apurar supostas irregularidades em despesas realizadas pela Casa Civil do estado para a Granja Santana, residência oficial do governador Ricardo Coutinho (PSB). A auditoria do Tribunal de Contas apontou que algumas das despesas teriam sido encomendadas pela primeira-dama do estado Pâmela Bório. Segundo o TCE, ela teria solicitado produtos de cama e acessórios para o quarto do filho, em um total de R$ 18,5 mil, pedindo os orçamentos diretamente às lojas, dando prioridade ao seu gosto pessoal, ao invés do menor preço, e tudo sem licitação. Polêmicas entre Pâmela e Ricardo Pâmela Bório, ex-primeira dama, e Ricardo Coutinho, governoador da Paraíba Kleide Teixeira/Arquivo/Jornal da Paraíba A ex-primeira-dama e o ex-governador Ricardo Coutinho têm histórico de desentendimentos públicos. Em janeiro de 2018, Pâmela Bório moveu ação contra o governador, com base na lei Maria da Penha. O processo no STJ inclui uma denúncia de 2015, em que a ex-primeira-dama afirma ter sido agredida por duas parentes de Ricardo Coutinho após uma discussão na Granja Santana, residência oficial do Governador da Paraíba, em João Pessoa. Ela registrou um boletim de ocorrência na época. Em 2017, uma decisão do juiz da 1ª Vara Cível, Josivaldo Felix de Oliveira, determinou que publicações da ex-primeira-dama da Paraíba Pâmela Bório sobre Ricardo Coutinho fossem excluídas de redes sociais. A determinação prevê multa diária de R$ 500 em caso de descumprimento. Portão da Granja Santana foi derrubado em 2018 Walter Paparazzo/G1 No ano seguinte, em 2018, Pâmela Bório derrubou um portão ao invadir a granja do governador Ricardo Coutinho. Ela afirmou que isso aconteceu quando tentava sair de maneira brusca do local, temendo algum tipo de agressão. Ela foi absolvida do crime de dano qualificado pelo juiz José Guedes Cavalcanti Neto, em 2019. Em 2018, Pâmela Bório foi suplente de deputado federal pelo PSL, mas teve o diploma cassado, em 2019, pelo TSE. A decisão foi justificada pelo fato do divórcio entre ela e Ricardo Coutinho ter sido finalizado apenas no ano de 2015, durante o 2º mandato do ex-governador. Por isso, o tribunal considerou Pâmela inelegível. Em 2022, ela concorreu novamente, desta vez pelo PSC, e foi eleita suplente pela segunda vez. Vídeos mais assistidos do g1 Paraíba
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