Polícia Civil já ouviu 13 pessoas na investigação da morte do vereador Peron Filho em Jacaraú

A Polícia Civil da Paraíba, por meio da 7ª Delegacia Seccional de Mamanguape, segue investigando a morte do vereador Peron Filho (MDB), de Jacaraú, assassinado no dia 15 de setembro na PB-071. Segundo o delegado Sylvio Rabello, responsável pelo caso, já foram ouvidas 13 pessoas e novas provas estão sendo reunidas, incluindo perícias e imagens de câmeras de segurança da região.

“Desde o dia do crime, nossa equipe de homicídios não saiu de Jacaraú. As investigações estão avançadas e vamos chegar à motivação e autoria”, afirmou o delegado. Uma força-tarefa foi criada para dar agilidade às apurações, reunindo outras unidades da seccional. Ele também ressaltou que nenhuma hipótese está descartada, entre elas homicídio ou latrocínio, embora nenhum objeto da vítima tenha sido levado.

O caso também é acompanhado pela Secretaria de Segurança Pública da Paraíba. O secretário Jean Nunes declarou que ainda é cedo para cravar uma motivação, mas não descartou a possibilidade de ligação política. “Não podemos desprezar nenhuma linha de investigação. A Polícia Civil está se debruçando sobre todos os detalhes”, disse.

Peron Filho, de 36 anos, foi atingido por três disparos nas costas e encontrado já sem vida próximo à motocicleta que pilotava. Inicialmente, chegou a ser levantada a hipótese de acidente, mas ela foi descartada devido às marcas de tiros na vítima e na moto. Empresário e filiado ao MDB, ele foi eleito vereador em 2016 e reeleito em 2024 com 702 votos, sendo o terceiro mais votado do município.

Nesta quarta-feira (1º), familiares de Peron realizaram um ato em frente à Assembleia Legislativa da Paraíba pedindo justiça. A mobilização contou com apoio da Federação das Câmaras Municipais da Paraíba (FECAMPB), que chamou atenção para o aumento da violência contra parlamentares no estado.

Redação

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