Reconhecimento facial identifica foragidos e auxilia em novas prisões na segunda semana de shows no Parque do Povo

A tecnologia de reconhecimento facial foi novamente decisiva para a atuação das forças de segurança pública durante a segunda semana de programação do Maior São João do Mundo, em Campina Grande. O Centro Integrado de Comando e Controle (CICC) da 2 Reisp possibilitou a identificação e prisão de cinco pessoas que estavam descumprindo medidas cautelares impostas pela Justiça, inclusive com uso de tornozeleira eletrônica e foram cumpridos dois mandados de prisão. Por meio do videomonitoramento, os rostos dos foragidos foram comparados em tempo real com o banco de dados nacional, gerando alertas automáticos para as equipes da Polícia Militar e Polícia Penal, que realizaram as abordagens e prisões com apoio em tempo real das equipes que atuam no videomonitoramento.
 
As ocorrências de destaque envolveram a atuação direta das câmeras com tecnologia de reconhecimento facial instaladas em pontos estratégicos, dentro e fora do Parque do Povo. Entre os flagrantes, na madrugada de 2 de junho, os policiais militares abordaram um homem identificado como Joanderson durante patrulhamento na área do show. Após abordagem e consulta criminal, foi constatado que ele descumpria regras impostas pela Vara de Execuções Penais. Na mesma noite, um homem identificado como Paulo Henrique também foi abordado na área do show e, após verificação, constatou-se a quebra de seu regime penal. Ambos foram conduzidos para o Presídio do Monte Santo.
 
No dia 4 de junho, a câmera detectou um homem identificado como Wellington. A equipe de videomonitoramento confirmou no banco de dados que ele utilizava tornozeleira eletrônica e estava em descumprimento de medida judicial. Ele responde pelos crimes de violência doméstica contra a mulher e receptação. A informação foi repassada para a patrulha, que realizou a abordagem e encaminhou o indivíduo à Delegacia do Forró.
 
Já no dia 6 de junho, o sistema de monitoramento detectou um homem identificado como Carlos André. O alerta indicava um mandado de prisão em aberto por roubo. A informação foi rapidamente repassada para a Polícia Militar, que realizou a abordagem e condução para a Delegacia do Forró, onde foram tomadas as providências legais.
 
No dia 7, às 18h42, o sistema sinalizou a presença de um homem identificado como Breno, monitorado por tornozeleira eletrônica, na área da Pirâmide do Parque do Povo. A equipe do Centro Integrado de Comando e Controle confirmou a localização por meio de outra câmera com tecnologia de reconhecimento facial. Breno responde pelo crime de roubo e, por descumprir restrições judiciais, foi conduzido para a Delegacia do Forró.
 
Ainda na madrugada de 7 de junho, às 1h34, uma câmera registrou a passagem de uma mulher identificada como Sayonara. Pouco depois, às 1h44, a confirmação visual foi feita por outra câmera instalada no Parque do Povo. Contra ela havia um mandado de prisão em aberto pelos crimes de furto e roubo. A abordagem foi feita pela PM com apoio das equipes operacionais e a condução finalizada por equipes da Polícia Civil, na Delegacia do Forró.
 
No dia 8 de junho, a câmera com reconhecimento facial situada na área de shows, detectou a presença de uma mulher identificada como Jucilene, às 22h38 e novamente às 22h41. O sistema confirmou que ela era monitorada por tornozeleira eletrônica e respondia por furto. A Polícia Militar agiu com precisão, realizando a abordagem e conduzindo-a à Delegacia do Forró.
 
Durante o período, não houve registro de apreensões de armas de fogo ou armas brancas no interior do Parque do Povo. Esse dado reforça a eficácia da revista de acesso ao evento e da presença ostensiva das forças policiais. O policiamento preventivo, aliado ao monitoramento por câmeras, tem contribuído para a manutenção da ordem e segurança dos milhares de forrozeiros que participam da festa todos os dias.
 
A diretora do CICC, coronel BM Jousilene Sales, avaliou positivamente o desempenho das ações e ressaltou o papel da integração tecnológica na segurança do evento. “O trabalho desenvolvido no CICC 2 Reisp reflete o comprometimento de todas as forças de segurança pública em garantir um ambiente seguro para os cidadãos. O reconhecimento facial tem sido uma ferramenta fundamental na identificação de pessoas com pendências judiciais, permitindo abordagens mais seguras e assertivas. Trabalhamos com informações em tempo real, articulando inteligência, tecnologia e atuação em campo. A cada alerta emitido, nossas equipes estão prontas para agir com rapidez, sempre com foco na preservação da vida e da ordem. A presença do CICC simboliza nossa capacidade de resposta integrada e a eficiência do nosso modelo de atuação conjunta”, afirmou.
 

Secom-PB

Redação

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