Golpe da emissão de diplomas falsos gerou prejuízo de mais de R$ 2 milhões para professores na Paraíba

Esquema de emissão de diplomas falsos gerou prejuízo de mais de R$ 2 milhões para professores na PB

Uma investigação da Polícia Civil concluiu que o esquema criminoso que ofertava cursos fraudulentos de mestrado e doutorado em educação com a expedição de diplomas falsos gerou um prejuízo de mais de R$ 2,4 milhões às vítimas paraibanas.

Em meio as investigações a polícia cumpriu nesta quinta-feira (30), dois mandados de busca e apreensão em Campina Grande, sendo um na sede da empresa investigada e outro na residência do proprietário, que, de acordo com a polícia, é considerado o líder da organização criminosa.

Segundo a Polícia Civil, o golpe afetou cerca de 80 professores paraibanos. A polícia acreta que o número seja maior, considerando que a empresa tem atuação no mercado há mais de 10 anos.

Entre as despesas do curso arcadas pelas vítimas, estavam o pagamento das mensalidades, bancas examinadoras, processo de revalidação e outros custos, todos de cursos sem nenhuma validade jurídica. Segundo informações da Polícia Civil, alguns professores que foram vítimas do esquema de emissão de diplomas falsos foram dispensados das funções que ocupavam em redes de ensino.

Entre as vítimas afetadas pela fraude, estão professores que trabalhavam nas prefeituras de Barra de Santa Rosa, Damião, Cuité, Picuí, Sossego, Nova Palmeira, Pedra Lavrada e Frei Martinho.

Em nota, a ESL Centro Educacional, que é alvo da investigação, negou as acusações e afirmou ser uma empresa especializada na captação e assessoramento de estudantes para diversas universidades, não uma instituição de ensino.

A ESL alegou que não necessita de autorização da CAPES/MEC, pois tem atuação limitada à assessoria e captação de estudantes. Em sua declaração, a empresa afirmou ter sido vítima de uma fraude que envolveu o uso indevido da marca de instituições parceiras da ESL. A empresa também afirmou ter registrado boletim de ocorrência e entregado documentos às autoridades competentes.

Redação

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