Prisão preventiva de médico na PB é revogada após inconsistências na versão de mulher
A Polícia Civil da Paraíba concluiu na sexta-feira (29) o inquérito sobre o caso do médico Algacy Fernando Vieira de Lorena e Sá, acusado de agredir sua ex-esposa. As investigações não identificaram provas que comprovem as agressões.
De acordo com o delegado Lucas Rothardand, de Piancó, depoimentos e imagens de câmeras de segurança comprovaram que o médico estava trabalhando no Hospital Regional de Piancó no momento das supostas agressões, o que corrobora seu álibi. Um aplicativo de monitoramento do carro da ex-esposa também não registrou perseguição, como ela havia relatado.
Diante das inconsistências, a polícia solicitou a revogação da prisão preventiva do médico.
Acusação e defesa
A ex-esposa do médico alegou ter sido perseguida e agredida por ele após uma audiência de conciliação no Fórum de Piancó, no dia 25 de março. Ela estava sozinha no momento das supostas agressões. O médico foi preso no dia 27 de março.
Exames de corpo de delito confirmaram que a mulher foi agredida, mas as imagens de segurança do hospital comprovam que o médico estava em outro local no horário do crime.
A mulher também divulgou prints de conversas com supostas ameaças por parte do médico. O delegado afirmou que as mensagens não foram anexadas ao processo, mas serão investigadas posteriormente.
A defesa do médico nega as agressões e afirma que irá entrar com uma ação contra a mulher por denúncia caluniosa. A investigação sobre as mensagens de ameaça também poderá levar a um processo contra a mulher por denunciação caluniosa.