Operação Alcântara 2: Empresas de segurança são alvos da PF por fraudes em Campina Grande
Na manhã desta quinta-feira (14), a Polícia Federal deflagrou a Operação Alcântara 2 em Campina Grande, com o objetivo de combater crimes de falsidade ideológica e uso de documentos falsos por empresas de segurança privada na Paraíba.
As investigações apontam que as empresas enviavam à PF listas de vigilantes com informações divergentes dos serviços realmente prestados em eventos festivos de Campina Grande e região durante 2023.
A 4ª Vara Federal de Campina Grande expediu dois mandados de busca e apreensão e um de prisão preventiva. Também foram determinadas medidas cautelares, como a proibição de:
- Frequentar locais ou postos de trabalho com vigilantes envolvidos na investigação;
- Manter contato com os envolvidos, direta ou indiretamente, sobre os fatos investigados.
Os mandados de busca e apreensão foram cumpridos em endereços nos bairros da Liberdade e da Estação Velha, em Campina Grande.
A Operação Alcântara 2 é um desdobramento da primeira fase, deflagrada em 13/12/2023, quando foram cumpridos quatro mandados de busca e apreensão nas residências e sedes das empresas investigadas.
Os crimes de falsidade ideológica (art. 299, CP), uso de documentos falsos (art. 304, CP) e fraude processual (art. 347, CP) podem levar a até 12 anos de prisão.
A operação foi batizada em homenagem a São Pedro de Alcântara, padroeiro dos vigilantes e guardas noturnos, segundo a tradição católica.