Ampar diz que é proprietária do Hotel Tambaú; Ocean diz que há disputa judicial
O Grupo Ampar, responsável pelo Hotel Tambaú, na Orla de João Pessoa, emitiu nota desmentindo as informações de que o prédio de um dos principais pontos turísticos da Capital esteja abandonado e a mercê da marginalidade. Em documento enviado à redação do WSCOM, a Ampar disse ainda que é inverídico o fato de que a posse do empreendimento esteja com os poderes públicos e afirmou que o hotel encontra-se ainda em meio a uma disputa judicial com outro grupo empresarial, o que impede a reabertura das atividades no local.
“O Hotel Tambaú tem dono, não pertencendo ao Poder Público, seja na esfera local ou federal, mas sim à um grupo privado genuinamente paraibano, denominado AMPAR Hotelaria e Participações Ltda”, diz trecho do documento.
Segundo a nota, a Ampar Hotelaria e Participações, da Paraíba, afirma ser a proprietária do Hotel Tambaú, tendo arrematado o mesmo em um leilão público e pago o valor total do lance, no entanto, o grupo Ocean, do Rio Grande do Norte, que teria desistiu de participar, entrou com uma ação judicial para anular a negociação. O grupo paraibano disse que aguarda uma decisão da justiça para tomar posse definitivamente do hotel.
“Em Hasta Pública (leilão), arrematou e adquiriu o Hotel Tambaú, estando quite desde 2022, quando pagou integralmente o valor do lance ofertado, bem como o imposto para transmissão de bens (ITBI). Um grupo empresarial do Rio Grande do Norte, que incialmente participou do leilão e depois pediu desistência, entrou com ações judiciais tentando anular a lícita arrematação em favor da AMPAR. Portanto, a empresa paraibana aguarda uma última decisão judicial para poder se tornar proprietária definitiva do Hotel Tambaú; Com efeito, de forma muito responsável, todas as obras necessárias só serão retomadas com a devida segurança jurídica”, afirma a nota.
A Ampar também se pronunciou sobre as frequentes especulações de que o Hotel Tambaú estaria abandonado e servindo de local para práticas criminosas, refúgio de bandidos e ponto de venda e uso de drogas. Segundo o grupo, o empreendimento está cercado e segue sendo monitorado 24h por câmeras e equipes de segurança privada.
“Todo o terreno do Hotel Tambaú encontra-se fechado por tapumes, com monitoramento por câmeras 24 horas em todo o seu entorno, havendo também uma segurança interna, e um grupo de trabalho que todos os dias abre e fecha as dependências do Hotel Tambaú para levantamentos técnicos; Portanto é inverídica a informação que o Hotel Tambaú atrai a marginalidade ou serve de ponto de consumo de drogas, ou qualquer outra coisa”, ressalta o grupo paraibano.
Confira a íntegra da nota da Ampar: Nota a Imprensa 051023
O Grupo A. Gaspar, proprietária dos hotéis Ocean Palace, em contato com o WSCOM, se pronunciou sobre a nota divulgada pela Ampar. A empresa potiguar confirmou que ingressou com uma ação judicial contestando a o resultado do leilão e que só irá se pronunciar após a decisão.
“A nota está corretamente afirmando que ainda há uma disputa judicial sobre a nulidade da arrematação.
Assim, não temos nada a declarar no momento. Os outros assuntos da nota não são do nosso conhecimento.”, disse o grupo.
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