Ipojuca Pontes conclui novo livro, programa lançamento e já o expõe em livrarias

 

 

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A necessidade de ser submetido a uma cirurgia levou o escritor e cineasta Ipojuca Pontes a adotar um encaminhamento inusitado na conclusão e lançamento de sua nova obra “Os Grandes do nosso Mundo” com perfis de 40 personagens listados por sua memória privilegiada envolvendo personalidades paraibanas.

 

É que ele só poderá estar presente após novembro para lançamento do livro na Academia Paraibana de Letras, mas decidiu repassar para as livrarias A UNIÃO, do Luiz (MAG Shopping) e Sebo Cultural já à venda do livro pelo valor de R$ 50,00.

 

Ele, contudo, opina a seguir para o portal WSCOM sobre o significado de sua mais nova obra literária com influência histórica.

 

Leia a seguir, na íntegra, sua opinião:

 

Sobre “Os Grandes do Nosso Mundo” 

 

                    Ipojuca Pontes

 

 

    A História, ao contrário do que muitos acreditam, não é mera cabeça de porco na qual se mobiliza, entre becos e vielas, a eterna luta de classes tantas vezes propalada. 

   

De fato, quem examinar  com maior atenção o imbroglio, à margem do desenvolvimento das forças produtivas e suas relações de trabalho, verificará que o indivíduo ou as forças individuais, com suas  grandezas e misérias, têm sido ao longo dos tempos o agente objetivo da História da humanidade. 

 

Não é preciso ler autores como Tito Livio,  Spengler, Will Durant, Capistrano de Abreu ou João Camilo de Oliveira Torres para se perceber a evidência do truísmo. 

 

Em retrospecto, figuras como Julio César, Napoleão, Getúlio Vargas, João Pessoa ou Francisco Gomes da Silva, o Chalaça (alcoviteiro de D. Pedro I), são reconhecidas pelos feitos como o os genuínos agenciadores do fenômeno histórico.

  

Pois bem. No que se refere ao nosso livro “Os Grandes do nosso Mundo”, procurei realçar o papel de personalidades paraibanas que, em maior ou menor escala, fincaram presença no mover o dia a dia da nossa história, em especial a partir da segunda metade do século passado.  

    

Ao todo, são traçados no livro cerca de 40 perfis envolvendo gente do porte de Virginius da Gama e Melo, Argemiro de Figueiredo, Abelardo Araújo Jurema, Ivan Freytas. Sivuca, Paulo Pontes, Oscar de Castro, Celso Novais, Otinaldo Lourenço, Geraldo Porto,  Martinho Moreira Franco,  Severino Ramos, José Lins do Rego, José Rafael de Menezes e Genival Lacerda – uma gente que projetou com suas realizações e habilidades individuais, cada um a seu modo, o bom nome da nossa terra.

  

 

PS – Uma evidência desse valor individual, parece ser, ao que tudo indica, a oportuna publicação da biografia de Severino Ramos, “O Timoneiro da Arca dos Sonhos”, de Samuel Amaral, recente lançamento da Editora “A União”.  

 

QUEM É

 

Jornalista e escritor, Ipojuca Pontes, paraibano nascido em João Pessoa, produziu e dirigiu inúmeros filmes e peças teatrais, entre as quais “Os Emigrados”, de Mrozek, laureada com o Prêmio Moliére. Iniciou-se como jornalista e colunista no Correio da Paraíba e A União transferindo-se depois para o Rio de Janeiro, onde passa a escrever na Tribuna da Imprensa, Jornal do Brasil e o Estado de São Paulo. Foi Secretário Nacional da Cultura e dirigiu o Centro de Estudos Brasileiros em Buenos Aires. Escreveu vários livros, entre eles “Politicamente Corretíssimos”, já esgotado.

 

ADICIONAL

A “orelha” do livro leva a assinatura de José Alberto Gueiros com apresentação de Walter Santos e depoimento de Abelardo Jurema Filho.

 

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Walter Santos

Walter Santos