Entregadores de aplicativos realizam manifestação em João Pessoa
Conselho Municipal dos Entregadores e MotoUbers de João Pessoa e Região Metropolitana (CME-JP) informou que categoria quer regulamentação do trabalho por aplicativos. Entregadores de aplicativos realizam manifestação em João Pessoa, nesta sexta-feira (29). Léo Martins Entregadores de aplicativos realizaram uma manifestação na tarde desta sexta-feira (29), em João Pessoa, seguindo protestos que também aconteceram em outros estados do Brasil. A categoria reivindica uma regulamentação do trabalho via aplicativos. A concentração do protesto aconteceu na Praça das Muriçocas, no bairro do Miramar, e os entregadores seguiram até o Busto de Tamandaré. No Busto, houve ato um simbólico, e os entregadores seguiram para a Granja Santana, residência oficial do governador. Concentração da manifestação dos entregadores por aplicativo, em João Pessoa, aconteceu na Praça das Muriçocas. Léo Martins De acordo com o presidente do Conselho Municipal dos Entregadores e MotoUbers de João Pessoa e Região Metropolitana (CME-JP), Léo Martins, a categoria quer um valor digno a ser recebido por hora logada nos aplicativos. Segundo Martins, já houve uma negociação entre o conselho e alguns aplicativos, por exemplo, que na ocasião foi passada a reivindicação de 35 reais da categoria por hora logada no aplicativo. No entanto, a contraproposta, de 12 reais por hora logada, não agradou e não gerou acordo entre as partes. O conselho se diz aberto ainda a uma nova rodada de conversas para chegar a uma resolução. Além disso, também foi requerido pelo conselho um escritório físico específico na Paraíba para resolver as demandas que categoria possa ter. Essa reivindicação foi inclusive levada para o governo estadual, que em 2023 sancionou lei que obriga os aplicativos de entrega e transporte a terem escritórios físicos na capital João Pessoa. Entregadores se reúnem em ato simbólico após manifestação em João Pessoa. Léo Martins Quando a lei foi promulgada, a Associação Brasileira de Mobilidade e Tecnologia (Amobitec), e a Uber, uma das empresas interessadas na situação, se mostraram contra a nova regulamentação. Em nota, a Amobitec manifestou preocupação e afirmou que as obrigações dispostas na lei são irregulares e ferem princípios da Constituição brasileira, como a própria Lei da Liberdade Econômica. Já a Uber, argumentou à época que a nova lei fere o princípio da livre iniciativa consagrado na Constituição Federal, a liberdade de modelos de negócio assegurada pelo Marco Civil da Internet e a Lei da Liberdade Econômica. Vídeos mais assistidos do g1 Paraíba