Prefeita de Bayeux alega ser vítima de perseguição política após segunda cassação
A prefeita de Bayeux, Luciene Gomes, afirmou nesta quinta-feira (21) ser alvo de perseguição política após ter seu mandato cassado novamente pela Justiça Eleitoral em primeira instância, por abuso de poder econômico nas eleições de 2022. A gestora, que recentemente se livrou da perda de mandato no Tribunal Regional Eleitoral da Paraíba, ressaltou sua crença na Justiça e nos advogados que a defendem.
Segundo a prefeita, a perseguição é proveniente de adversários que não aceitam sua vitória nas eleições passadas. Ela argumenta que a contratação de prestadores de serviços em período vedado ocorreu em conformidade com decretos que estabeleciam medidas de combate à Covid-19 na época.
“Sei que isso é uma perseguição política e tenho certeza que mais uma vez a Justiça se fará presente. Creio na Justiça e nos advogados que estão me defendendo”, destacou Luciene Gomes.
A decisão da Justiça Eleitoral condenou a prefeita e o vice, Clecitoni Francisco de Albuquerque, a inelegibilidade por oito anos, além de multa de R$ 10 mil, por conduta vedada nas eleições de 2020. O juiz eleitoral Antônio Rudimacy Firmino de Sousa fundamentou sua sentença na conclusão de que Luciene Gomes teria cometido abuso de poder político com viés econômico em sua busca pela reeleição, incluindo irregularidades na contratação de servidores e pagamento de gratificações durante o período vedado por lei.
O caso ainda cabe recurso ao Tribunal Regional Eleitoral da Paraíba (TRE-PB).
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