Seguradora clandestina com atuação na PB e em PE é alvo de nova operação da Polícia Federal


Empresa oferecia seguros mascarados como proteção veicular e funcionava sem registro na Susep. Operação da PF mira seguradora ilegal Divulgação/Polícia Federal Dois mandados de busca e apreensão foram cumpridos nesta quinta-feira (31) em uma operação da Polícia Federal que apura o funcionamento ilegal de uma empresa de seguros. A ação foi feita pela PF na Paraíba e os mandados foram cumpridos em Panelas e Lagoa dos Gatos, em Pernambuco. Na primeira fase da investigação, 16 mandados de busca e apreensão foram cumpridos em Campina Grande, em junho, na operação Seguro Pirata. A empresa atuava em Campina Grande e também em Caruaru, São Caetano e Cachoeirinha, em Pernambuco. Segundo a Polícia Federal, a investigação começou quando foi identificada uma sociedade civil prestadora de serviços de seguro sem registro na Superintendência de Seguros Privados (Susep), autarquia federal responsável pelo controle e fiscalização dos mercados de seguro, previdência privada aberta, capitalização e resseguro. As investigações começaram em 2021, quando a PF em Campina Grande recebeu uma notícia de crime relacionada à prática de conduta de oferecimento de serviço de proteção veicular que, na verdade, seria seguro de bens. Ainda segundo a polícia, os investigados criaram associações civis voltadas ao oferecimento de seguro comercial, mascarado de proteção veicular, o que viola as exigências legais, como a autorização junto a Superintendência de Seguros Privados (Susep). Além disso, as empresas teriam utilizado laranjas para mascarar a participação na direção da empresa, e criaram outras empresas que prestariam serviços terceirizados, como forma de distribuir os lucros para os sócios ocultos. Conforme a PF, entre os anos de 2017 e 2023, foram movimentados cerca de R$ 9 milhões, em seguros vendidos a cerca de oito mil clientes na Paraíba e em Pernambuco. Os investigados vão responder pelos crimes de gestão fraudulenta de instituição financeira por equiparação, omissão de elemento exigido pela legislação, e organização criminosa. Vídeos mais assistidos da Paraíba
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