Silvio Almeida defende Lula após declaração sobre a África

 

 

O ministro dos Direitos Humanos, Silvio Almeida, decidiu romper o silêncio e saiu em defesa do presidente Luiz Inácio Lula da Silva em meio à fala sobre a escravidão, segundo reportagem do jornal Estado de S. Paulo. Durante uma visita a Cabo Verde, Lula declarou sua “gratidão” à África “por tudo o que foi produzido durante 350 anos de escravidão”, o que gerou repercussões negativas nas redes sociais.

Segundo o ministro Silvio Almeida, Lula enfatizou que o Brasil tem uma dívida histórica com a África e que esta dívida deve ser paga. Em sua argumentação, Silvio Almeida destacou que o presidente tem se empenhado na pauta dos direitos humanos com o continente africano, incluindo o direito ao desenvolvimento.

O presidente Lula reforçou sua intenção de fortalecer a relação com o continente africano, ressaltando que a identidade brasileira é fruto da miscigenação entre índios, negros e europeus. “Nós temos uma profunda gratidão ao continente africano por tudo o que foi produzido durante 350 anos de escravidão em nosso país”, afirmou o chefe do Executivo durante sua visita a Cabo Verde.

No entanto, a controvérsia se deu quando Lula defendeu que o Brasil deve “pagar” à África pelo período da escravidão, propondo a cooperação em áreas como formação profissional, industrialização e agricultura.

Para Silvio Almeida, a segunda parte da declaração de Lula merece ser valorizada. Ele enfatiza que o presidente considera a relação do Brasil com a África como algo que transcende o passado, e destaca a importância de não esquecer as consequências históricas para evitar que se repitam no presente.

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Rafael Andrade

Rafael Andrade