Os Estados que mais gastaram com educação e saúde este ano, segundo relatório do Tesouro


Documento ainda traz dados sobre gastos nas áreas Judiciária, Segurança Pública, Previdência Social, Transporte, Administração e outras despesas. Os Estados que mais gastaram com educação e saúde este ano, segundo relatório do Tesouro Mauro Pimentel/AFP Os Estados do Paraná, Acre e Paraíba tiveram os maiores gastos com educação até abril deste ano, segundo dados divulgados nessa terça-feira (20) no Relatório Resumido de Execução Orçamentária com Foco nos Estados + DF, do Tesouro Nacional, referente ao 2º bimestre de 2023. É a primeira vez que o relatório traz um detalhamento das despesas liquidadas dos Estados por função, revelando quanto os entes gastam em suas áreas de atuação, como educação, saúde, transporte, entre outras. De acordo com esse indicador, os maiores gastos em educação foram realizados pelos Estados do Paraná (24%), Acre (23%) e Paraíba (23%). O percentual é calculado pelas despesas liquidadas por função, no caso educação, em relação à despesa total até o acumulado do 2º bimestre. Os menores gastos em educação, por sua vez, foram observados no Rio de Janeiro (9%), no Espírito Santo (11%), em Alagoas (12%) e em Pernambuco (12%). Em saúde, até o segundo bimestre, os maiores percentuais gastos foram verificados no Tocantins (23%), em Roraima (22%) e no Amapá (20%), enquanto os menores foram registrados no Mato Grosso do Sul (8%), no Paraná (9%) e São Paulo (9%). Outras despesas e crescimento Além das funções saúde e educação, o relatório traz ainda detalhamento dos gastos nas áreas Judiciária, Segurança Pública, Previdência Social, Transporte, Administração e outras despesas. O relatório também mostra que os Estados de Alagoas (11%), Piauí (9%) e Mato Grosso do Sul (8%) apresentaram os maiores crescimentos, em termos percentuais, de suas receitas correntes até o 2º bimestre de 2023 na comparação com o mesmo período de 2022, enquanto Amapá (-9%), São Paulo (-6%) e Rio de Janeiro (-3%) tiveram as maiores reduções desse indicador. Quando considerada a despesa corrente, os Estados que apresentaram maior crescimento no período analisado foram Amapá (26%), Rio Grande do Norte (20%), Ceará (19%) e Acre (19%). Já os entes que mais reduziram esse indicador no período foram Minas Gerais (-8%), São Paulo (-4%) e Distrito Federal (-2%). As despesas de pessoal tiveram a maior participação na composição das despesas correntes em relação à receita total em todos os Estados, com destaque para Rio Grande do Norte (73%), Rio Grande do Sul (71%) e Minas Gerais (59%). O segundo maior grupo de gasto dos entes foi em despesa de custeio, com os maiores níveis verificados no Amazonas (40%), Distrito Federal (31%) e em Goiás (31%).
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