Arcabouço é fotografia da composição de forças que foi eleita em 2022, diz Galípolo

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O secretário-executivo do Ministério da Fazenda, Gabriel Galípolo, indicado à diretoria de Política Monetária do Banco Central, afirmou nesta terça-feira (13), que o desenho do arcabouço fiscal discutido no Congresso atualmente é uma “fotografia” da frente ampla que elegeu o presidente Luiz Inácio Lula da Silva no ano passado.

“Aqui não é banca de doutorado, ninguém veio para implementar a nova ideia. O arcabouço é uma fotografia da composição de forças que foi eleita no ano passado”, disse ele, no evento ‘A natureza da máquina: Como funciona o Estado brasileiro’, promovido pela Revista Piauí.

Segundo Galípolo, há diferentes visões entre observadores sobre os pontos certos e errados no novo marco fiscal, mas o valor maior da Fazenda é a democracia. “Aqui não é banca de doutorado, ninguém veio para implementar a nova ideia.”

Galípolo ainda disse que seu substituto na equipe econômica, Dario Durigan, tem experiência no setor público e privado e condições de continuar o trabalho de articulação no Congresso, que tem sido feito por ele na função de secretário-executivo. Galípolo será sabatinado pela Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado no dia 27.

Caso seja aprovado na comissão e no plenário, Galípolo segue para o BC e Durigan assume a secretaria-executiva da Fazenda.

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Estadão Conteúdo

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