Procon-PB fiscaliza postos de combustíveis para evitar aumentos abusivos nos preços
Governo federal anunciou, no fim da tarde desta terça-feira (28), o retorno parcial da cobrança de impostos sobre combustíveis. Sindipetro-PB estima aumento entre R$ 0,33 e R$ 0,40 no valor da gasolina para o consumidor. Procon-PB fiscaliza postos de combustíveis para evitar aumentos abusivos nos preços Reprodução/TV Paraíba O Procon da Paraíba está fiscalizando postos de combustíveis com o objetivo de identificar aumentos abusivos. Isso porque, no final da tarde desta terça-feira (28), o governo federal anunciou o retorno parcial da cobrança de impostos sobre os combustíveis. A elevação é de R$ 0,47 nos impostos federais. Por outro lado, a Petrobras anunciou uma redução de R$ 0,13 no valor do combustível vendido às distribuidoras. À reportagem do Bom Dia Paraíba desta quarta-feira (1°), a superintendente do Procon estadual, Késsia Liliana, afirmou que o órgão está intensificando visitas em postos de combustíveis da Paraíba, para observar se o aumento está dentro da legalidade, de acordo com a reoneração parcial dos impostos e a redução da Petrobrás. De acordo com um cálculo da Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis (Abicom), o preço da gasolina nos postos deve subir cerca de R$ 0,25 por litro. Preço dos combustíveis na Paraíba Segundo informações do Sindicato do Comércio Varejista de Combustíveis e Derivados de Petróleo na Paraíba (Sindipetro-PB), o preço final para o consumidor depende das distribuidoras. Como a volta da cobrança de impostos foi parcial, a projeção é que o aumento do valor da gasolina nos postos fique entre R$ 0,33 e R$ 0,40. Para o diesel, a estimativa é que o aumento seja R$ 0,20. Retorno parcial da cobrança de impostos O governo voltou a aplicar a cobrança do PIS e da Cofins, que não eram cobrados desde maio de 2022. Na época, o ex-presidente Jair Bolsonaro suspendeu a aplicação dos impostos até o fim de dezembro de 2022, com o objetivo de baixar os preços dos combustíveis. A reoneração parcial foi uma solução de meio termo encontrada entre a ala política e a ala econômica do governo atual. A ala política não queria o impacto de aumento de preços de combustíveis para o consumidor. A ala econômica entende que o governo não pode abrir mão por mais tempo da arrecadação proveniente dos impostos sobre gasolina e etanol. Vídeos mais assistidos do g1 Paraíba