Gabriel Batistuta paraibano não é fã de futebol, mas vai torcer pela Argentina na final da Copa do Mundo 2022


Francisco Gabriel Batistuta Medina Bello, de 28 anos, não tem só o nome do ex-craque argentino, mas também do reserva da posição na Copa de 1994, graças ao fanatismo de seu pai pelos ‘hermanos’. 'Gabriel Batistuta paraibano' não é fã de futebol, mas declarou torcida para Argentina na final da Copa Reprodução/Arquivo Pessoal Francisco Gabriel Batistuta Medina Bello e Gualberto Gonçalves, tem 28 anos, e carrega no nome uma representação do fanatismo do pai pelo futebol da Argentina. Ele ganhou não apenas o nome do ex-craque Batistuta, tem também do seu reserva na Copa do Mundo de 1994, Medina Bello. Apesar disso, o professor natural de Cajazeiras, no Sertão da Paraíba, não é fã de futebol, mas vai torcer por uma vitória dos argentinos na final da Copa, neste domingo (18). O Gabriel Batistuta paraibano atualmente é professor, mas já teve uma carreira como ator na infância. Ele estrelou o filme 'O Sonho de Inacim', gravado em Cajazeiras. Ele vivia o personagem do título e atuou ao lado de José Wilker. “Eu nasci em 1994, ano de Copa do Mundo. Durante os jogos da Argentina, Gabriel Batistuta teve um desempenho acima da média. Na época ele era o melhor jogador do mundo. E meu pai, como fã da seleção, quis colocar meu nome assim”, relata. Naquele ano, na competição mais importante entre seleções, o desempenho do atacante Batistuta foi realmente muito bom. Foram quatro gols marcados nos quatro jogos que a Argentina fez no mundial, quando foi eliminada na fase de oitavas de final. Um ano antes, o centroavante foi um dos expoentes da campanha que deu o título da Copa América para os ‘hermanos’. Já Medina Bello, que era o reserva de ‘Batgol’, como era conhecido, fez apenas dois jogos, sem marcar ou dar assistências. Ele também contribuiu para o título da América em 1993. Ambos os jogadores fizeram longas carreiras no futebol, para além da seleção. Batistuta brilhou em gramados italianos e encerrou a carreira com mais de 350 gols. Já Bello teve menos destaque, mas é ídolo até hoje do River Plate, um dos maiores clubes do país. “Meu pai era meio determinista em relação a algumas coisas. Com os nomes ele também tinha essa tendência. Ele achava que o nome influenciava na formação da pessoa e poderia servir como algo assim”, destaca. Ex-ator mirim não gosta de futebol Gabriel conta que, apesar de ter toda essa ligação com o futebol e carregar isso para sempre em seu nome, não é um fã do esporte. “Eu nunca fui muito fã de futebol não. Eu nunca gostei muito de acompanhar não. Por ironia sempre fui um péssimo jogador”, brinca. Gabriel Batistuta participou de 'O Sonho de Inacim', filme que conta a história de Cajazeiras, no sertão da Paraíba Divulgação/O Sonho de Inacim A verdadeira grande paixão do cajazeirense, pelo menos quando criança, era a arte de atuar. Ainda muito jovem, Batistuta participou do filme ‘O Sonho de Inacim’, que falava sobre a história de Cajazeiras. O longa do diretor Eliezer Rolim que tinha como grande estrela José Wilker. “Eu tive a oportunidade de participar da seleção do filme que aconteceu sobre a história de Cajazeiras. Eu consegui ser aprovado no teste e contracenei ao lado de grandes atores, como José Wilker e Marcélia Cartaxo”. O cajazeirense relatou também que deixou a carreira de atuação de lado e, atualmente aos 28 anos, é formado em Ciências Sociais e está na carreira de professor, apesar de vez ou outra integrar alguns projetos culturais. “No momento eu não estou trabalhando enquanto ator, sou professor de Ciências Sociais, só que eu ainda realizo algumas produções culturais independentes. Mas acredito que todo mundo é ator, de certa forma, porque todas as pessoas atuam diariamente. Essa questão da atuação é presente no cotidiano”, disse. 'Gabriel Batistuta paraibano' atuando em 'O Sonho de Inacim' Divulgação/O Sonho de Inacim Torcida pela Argentina na final Mesmo com a vida tendo o levado para um não fanatismo pelo futebol, o homônimo do craque Gabriel Batistuta revelou sua torcida para a Argentina na final da Copa do Mundo, contra a França. “Sempre é bom ver um time latino levantando a taça e, entre torcer por um latino ou por um europeu, eu sempre prefiro torcer para um conterrâneo”. Se a Argentina bater a França na final, não somente o Batistuta mais conhecido vai vibrar, como o paraibano menos conhecido. *Sob supervisão de Jhonathan Oliveira Vídeos mais assistidos do g1 Paraíba
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