Após repercussão do caso Hytalo Santos, Júnior Araújo afirma que voto de aplauso foi baseado no momento e “não é alvará”
O deputado estadual Júnior Araújo (PSB) se pronunciou nesta terça-feira (12), em entrevista ao Arapuan Verdade, sobre a repercussão nacional envolvendo o influenciador cajazeirense Hytalo Santos, que pode se tornar alvo de CPI no Senado e de investigações do Ministério Público. Em setembro de 2024, a Assembleia Legislativa da Paraíba aprovou, por unanimidade, um voto de aplauso proposto pelo parlamentar em homenagem a Hytalo, fato que ganhou destaque no jornal O Estado de S. Paulo.

Júnior Araújo explicou que a honraria foi concedida antes da abertura de qualquer investigação contra o influenciador e se baseou em ações sociais que ele realizava na cidade de Cajazeiras.
“Quando apresentei o voto de aplauso, em 1º de setembro, e ele foi aprovado no dia 3, não havia investigação alguma. A homenagem foi pelos feitos daquele momento: ajudar pessoas humildes, pagar tratamentos de saúde e manter vínculos com o bairro onde nasceu. Isso não é um endosso irrestrito para comportamentos futuros”, afirmou.
O deputado reforçou que não tem relação política, comercial ou pessoal com Hytalo Santos e que não o segue nas redes sociais. “Conheço de forma pública, como qualquer cidadão de Cajazeiras, mas nunca tivemos proximidade”, disse.
Ao comentar as denúncias contra o influenciador, Júnior Araújo defendeu a atuação do Ministério Público e destacou que, se houver crimes, as punições devem ser aplicadas. “Se tiver errado, que arque com as consequências. Uma homenagem concedida pela Assembleia Legislativa não é um alvará, não é uma autorização para que alguém pratique qualquer ato ilegal no futuro”, ressaltou.
O parlamentar também aproveitou para citar projetos de sua autoria voltados à proteção de jovens e ao combate a conteúdos impróprios, entre eles a lei sancionada pelo governador João Azevêdo que proíbe propaganda em sites de conteúdo adulto no estado.
PB Agora