Conselho Tutelar é acionado após criança morrer em atendimento na UPA, em Santa Rita
A morte de uma criança de 1 ano e 10 meses vítima de um suposto afogamento ontem (13), no bairro de Tibiri, em Santa Rita, região metropolitana de João Pessoa. A vítima foi socorrida para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do município, mas não resistiu e veio a óbito.
Devido a morte, a direção da UPA de Santa Rita acionou o Conselho Tutelar e divulgou uma nota detalhando o ocorrido. Segundo o comunicado, a criança do sexo feminino chegou à unidade às 11h30, socorrida a pé por um adulto que não possui parentesco com a vítima. O socorrista relatou que o afogamento teria ocorrido cerca de 10 minutos antes do resgate.
“A entrada da paciente se deu às 11h30, com quadro de parada cardiorrespiratória, cianose de extremidades e cianose perioral. A criança foi prontamente conduzida à sala vermelha, onde foram realizados os procedimentos de reanimação e ventilação mecânica. O quadro foi estabilizado e, após o restabelecimento da circulação espontânea, foi solicitada a transferência para uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI),” diz a nota da UPA.
Porém, após cerca de uma hora, a criança sofreu uma nova parada cardiorrespiratória, onde houve uma tentativa de reanimação por 40 minutos, desta vez com o auxílio do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). “Infelizmente, não houve êxito no processo e a criança foi a óbito às 14h22,” completou a unidade de saúde.
Durante a avaliação médica, foram identificadas alterações nas partes íntimas da criança, o que levou ao acionamento imediato do Conselho Tutelar e das autoridades competentes para investigação do caso. O prontuário médico com os registros das alterações foi encaminhado ao Instituto de Medicina Legal (IML) para a devida análise.
A direção da UPA lamentou a morte da criança e reforçou a gravidade do caso. “A unidade pontua que, durante avaliação física, foram percebidas alterações nas partes íntimas, o que levou ao acionamento do Conselho Tutelar. As alterações foram registradas em prontuário e devidamente encaminhadas ao Instituto de Medicina Legal (IML),” destacou a nota. O Conselho Tutelar e a Polícia Civil devem conduzir agora os trâmites necessários para averiguar todas as circunstâncias que levaram à morte da criança.
Redação