Deputado paraibano endossa rejeição a proposta do uso de armas não letais pela polícia: “Discurso vazio”
O deputado federal Cabo Gilberto (PL/PB) e atual vice-líder da oposição na Câmara, usou as redes sociais neste final de semana para endossar a crítica do colega deputado federal Sargendo Gonçalves, do PL do RN, que reagiu a proposta do ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, que considera propor armas não letais para policiais em todo Brasil para que possam usar o uso progressivo da força. Segundo o ministro, se o policial estiver diante de um traficante fortemente armado, primeiro tem que usar o gás de pimenta e o taser, para depois revidar com arma de fogo.
A iniciativa, no entanto, não foi bem digerida pelo paraibano, que defende um endurecimento no combate à violência, e considera que desarmar a polícia enquanto os criminosos continuam armados não é uma solução viável.
“É lamentável que, enquanto a sociedade clama por segurança e proteção, o governo federal apresente propostas que só enfraquecem ainda mais a segurança pública. Como o ministro de Lula, Ricardo Lewandowski, pretende combater o crime? Com flores e discursos vazios?”, questionou Gilberto.
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Gilberto também destacou o risco de reduzir as capacidades de defesa da polícia em um cenário onde criminosos continuam cada vez mais bem armados. “Desarmar os policiais enquanto o crime organizado segue se armando até os dentes é uma contradição sem tamanho”, afirmou o deputado.
O parlamentar paraibano frisou ainda que, no seu ponto de vista, a prioridade deve ser o fortalecimento das forças de segurança com mais recursos, treinamento e armamento adequado, para garantir a proteção da população e a desarticulação de facções criminosas. Ele também criticou a postura do governo, que, segundo ele, tem adotado medidas que enfraquecem a atuação da polícia, em vez de apoiá-la no combate ao crime.
Redação