Policial civil mata jovem paraibano com tiro na cabeça, em São Paulo

O policial civil Alex Gonçalves de Queiroz, de 47 anos, foi preso em flagrante após atirar na cabeça de Herbert Kayke, de 19 anos, durante uma conversa em um bar no extremo sul de São Paulo. O crime ocorreu por volta das 22h40 do último sábado e foi classificado como homicídio qualificado por motivo fútil.

Segundo depoimentos colhidos pela Polícia Civil, uma testemunha relatou que estava conversando com Alex e Herbert quando a vítima, natural de Manaíra, na Paraíba, mencionou seu desejo de se tornar policial militar no futuro e expressou admiração pelo trabalho dos policiais civis. Nesse momento, sem motivo aparente, Alex teria afirmado que Herbert “não entenderia nada de polícia”, sacado sua arma e disparado contra a cabeça do jovem.

A Polícia Militar foi acionada e, ao chegar ao local na Avenida Dona Belmira Marin, encontrou Alex desarmado na porta do bar. Questionado pelos PMs, o policial civil alegou que Herbert havia tentado pegar sua arma, resultando em um disparo acidental.

Dentro do estabelecimento, os policiais encontraram Herbert Kayke caído no chão, com a cabeça sangrando, e uma pistola Glock ao lado do corpo, que foi apreendida. Testemunhas relataram que o disparo ocorreu “por besteira” durante a conversa, reforçando que não houve qualquer provocação que justificasse o ato.

Alex Gonçalves de Queiroz foi preso no local e, antes de ser levado à delegacia, solicitou a presença de seu superior, o delegado do 101º Distrito Policial, onde trabalha. O delegado acompanhou o policial até o 85º Distrito Policial, no Jardim Miriam, onde a Corregedoria da Polícia Civil foi acionada para conduzir as investigações.

PB Agora

Redação

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