Familiares de empresário preso por abusar de enteada em Bayeux dizem que ele foi vítima de armação

O município de Bayeux, na Paraíba, está dividido diante da prisão do empresário Alberoni Motos após denúncia de abuso sexual envolvendo sua enteada de 12 anos. No entanto, a família e amigos do empresário alegam que se trata de uma armação para manchar sua reputação por vingança passional.

Em entrevista ao PB Agora, um primo de Alberoni identificado como Léo Miranda expressou sua indignação e afirmou que a comunidade está unida em defesa do empresário. Ele destacou a boa reputação de Alberoni, descrevendo-o como uma pessoa bem quista, solidária e engajada em causas sociais. O primo questionou a veracidade das acusações, argumentando que a situação parece ser uma armadilha montada contra Alberoni.

“Ele é um cara de boa índole, um homem de Deus, um servo de Deus. Acredito na inocência dele. Estamos preparando a documentação para entrar com um pedido de habeas corpus em favor do empresário”, afirmou o primo, ressaltando a participação de Alberoni em ações beneficentes, como a campanha para arrecadar fundos para a cirurgia de câncer da irmã de sua esposa.

O familiar levantou dúvidas sobre a conduta da adolescente, questionando o fato de ela não ter buscado ajuda imediatamente após o suposto abuso. Ele destacou que, ao invés de correr para rua e gritar, como seria esperado em uma situação de abuso, a adolescente teria relatado o incidente por mensagem, o que levanta suspeitas.

“Por que ela não correu para rua na mesa hora, ao invés de se trancar no quarto? E outra, ela ligou para polícia, contou a história que ela vem contando bem direitinho… Uma criança de 12 anos não vai se passar para acontecer uma situação dessa e ela não vai se trancar num quarto e não vai ligar pra polícia. O ideal e o certo se um acontecimento desse ocorresse era correr para a rua e gritar”, alegou Léo.

O primo de Alberoni disse ainda que o Ministério Público pediu a prisão do empresário após “cair” na encenação da mãe e da criança, e Alberoni está pagando agora por um crime que não teria cometido.

“Aí o que acontece, simplesmente, a polícia chegou e levou meu primo, o Alberoni, preso. Levaram ele detido primeiro, né, para a Central, aí na Central, levaram ele. Aí teve audiência de custódia ontem pela encenação que a mãe fez junto com a filha lá. Simplesmente, o Ministério Público pediu a prisão preventiva dele e, infelizmente, ele desceu pro presídio Padrão de Santa Rita, tá pagando por uma coisa que ele não fez, cara, isso aí eu garanto se ele não fez, porque ele é um cara de boa índole”, lamentou.

 

PB Agora

Feliphe Rojas

Feliphe Rojas