Defesa entra com pedido para contestar prisões de Amanda e Jannyne

A defesa de Amanda Duarte e Jannyne Dantas, envolvidas no processo que investiga o desvio de recursos públicos do Hospital Padre Zé, anunciou ontem (20) a entrada de um pedido para contestar a prisão preventiva das duas. Amanda, atualmente utilizando tornozeleira eletrônica em casa, está amamentando um bebê de quatro meses, enquanto Janine foi encaminhada para o presídio Maria Júlia Maranhão.

De acordo com o advogado Diego Wallace, responsável pela defesa, o pedido de embargo contestará a fundamentação do decreto de prisão preventiva. A defesa alega que a prisão se baseou em conversas de WhatsApp, consideradas fora de contexto. O advogado argumenta que a prisão das duas teria ocorrido devido a diálogos com Samuel Cunha, colaborador da área de tecnologia do hospital.

Diego Wallace também ressaltou que Janine não tinha ingerência sobre as finanças do Hospital Padre Zé, responsabilidade atribuída a Amanda. Além disso, ele afirmou que Amanda, ao assumir a função, tinha apenas 18 anos e, portanto, não possuía maturidade suficiente para as responsabilidades delegadas pelo Padre Egídio.

A defesa buscará a revogação das prisões, contestando a conexão direta das acusadas com os crimes investigados. Wallace revelou, durante entrevista em um programa de rádio, que novos envolvidos no caso de corrupção, que desviou aproximadamente R$ 14 milhões do Hospital Padre Zé, devem ser revelados nos próximos dias.

Em relação às contas do hospital, a Arquidiocese da Paraíba negou ter aprovado as contas do Padre Zé. Esclareceu que o documento utilizado para afirmar a aprovação tratava-se de um relatório das ações planejadas pela Ação Social Arquidiocesana, não representando uma aprovação financeira.

O caso, que envolve o ex-diretor do hospital, Padre Egídio de Carvalho, está em constante evolução, com desdobramentos e revelações que continuam a surpreender a população paraibana.

Redação

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