Braiscompany: 16 pessoas são indiciadas por esquema de pirâmide financeira da empresa de criptomoedas em Campina Grande

A Polícia Federal finalizou o inquérito que apura denúncias de prática de pirâmide financeira envolvendo a empresa de criptoativos Braiscompany,  em Campina Grande. Com relatório do delegado Victor de Arruda Oliveira, 16 pessoas foram indiciadas por participação no esquema, incluindo os fundadores da empresa, Antônio Neto Ais e sua esposa, Fabrícia Campos.

Ainda não houve uma denúncia formal apresentada pelo Ministério Público. A investigação revelou uma movimentação financeira de aproximadamente R$ 2 bilhões nos últimos quatro anos, realizada pela Braiscompany. Dois mandados de prisão foram expedidos contra os sócios, Antônio Neto e Fabrícia Farias Campos, mas ambos ainda se encontram foragidos.

Na semana anterior, a Justiça Federal ordenou o bloqueio de R$ 136 milhões pertencentes a pessoas associadas à empresa, como parte de uma nova fase da operação intitulada “Trade-off”. Essa fase tem como foco investigar a possível prática de lavagem de dinheiro vinculada ao esquema de criptoativos.

Como parte das medidas tomadas pela Polícia Federal, também foi determinado o bloqueio de bens e uma suspensão parcial das atividades da Braiscompany.

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Wallyson

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