Motorista que teve 54% do corpo queimado em incêndio a ônibus de João Pessoa fazia rota há 5 anos
Segundo Hospital de Emergência e Trauma, o homem segue internado em estado grave. Ônibus ficou completamente destruído após ser incendiado com passageiros e motorista dentro, em João Pessoa Reprodução/TV Cabo Branco O motorista do ônibus que foi incendiado em João Pessoa, na última terça-feira (18), fazia a rota na linha 600, entre os bairros de Bessa e Varadouro, há 5 anos. Conhecido como Silvano da Silva e vinculado ao consórcio Unitrans, o homem teve 54% de seu corpo queimado no ataque ao coletivo. Segundo o Hospital de Trauma, o motorista segue internado e seu estado de saúde é grave. Ele teve queimaduras no rosto, braços e tórax. Das três pessoas que foram internadas, ele é o único que segue internado. Entenda o caso Segundo a Polícia Militar, ainda na noite da terça-feira (18), dois homens armados invadiram o coletivo que faz a linha 600, entre os bairros de Bessa e Varadouro. Na ação, eles obrigaram o motorista e cinco passageiros a permanecerem no ônibus, atiraram garrafas com combustível e atearam fogo. “Eles mandaram o pessoal correr para a parte de trás do ônibus, mas proibiram o motorista de abrir as portas, inclusive um deles deu uma coronhada na cabeça do motorista. Em seguida, desceram pela porta da frente e jogaram gasolina na porta antes de atear fogo em tudo”, disse a capitã Marilyn, da PM. A PM foi acionada e resgatou as três vítimas, que foram levadas para o Hospital de Emergência e Trauma de João Pessoa. As outras duas pessoas que estavam no ônibus conseguiram fugir antes que as chamas consumissem o veículo. Entre os feridos está uma passageira de 27 anos e um passageiro de 30 anos tiveram ferimentos leves e tiveram alta do hospital ainda na madrugada desta quarta-feira (18). As chamas consumiram o ônibus em poucos minutos e o fogo também atingiu a rede de energia elétrica, deixando parte do bairro sem energia. A ação dos criminosos não ficou registrada em vídeo porque a câmera de segurança presente no coletivo não transmite imagens e foi destruída pelo fogo. A polícia investiga a possibilidade do incêndio ter sido causado por uma organização criminosa. Até o momento ninguém foi preso. Vídeos mais assistidos do g1 Paraíba