MPPB recomenda que empresa de criptomoedas pague aos clientes no prazo de 3 dias


Caso a companhia não cumpra o que foi recomendado, pode ser punida com multas e interdição de atividades. Pessoa movimentando criptomoedas em computador Getty Images O promotor de Justiça e diretor regional do MP-Procon em Campina Grande, Sócrates Agra, recomendou na terça-feira (14) que a empresa de criptomoedas Fiji Solutions faça os pagamentos atrasados aos clientes no prazo de até 72 horas. A orientação faz parte de um procedimento instaurado para acompanhar uma suposta crise na companhia. O g1 entrou em contato com empresa por meio de ligação telefônica e aplicativo de mensagens, pelos números disponibilizados na internet, mas não obteve retorno até a última atualização desta notícia. Compartilhe esta notícia pelo Whatsapp Compartilhe esta notícia pelo Telegram De acordo com o Ministério Público da Paraíba, durante depoimento, um dos sócios confirmou que estaria com problemas técnicos para autorizar repasses, mas apresentou documentação que comprovaria que a empresa possui fundos e outras condições para saldar os pagamentos. O promotor do Ministério Público da Paraíba informou também que, até o momento, os sócios da empresa atenderam às notificações da promotoria, foram ouvidos e apresentaram as documentações solicitadas. LEIA TAMBÉM: Braiscompany é alvo de operação da PF que apura suspeita de crimes contra o sistema financeiro Quem é Antônio Neto Ais, fundador e CEO da Braiscompany “Recomendamos que a empresa empreenda – por todos os meios legais necessários – todas as tratativas junto à Kucoin para solução da demanda existente e pagamento aos clientes, no prazo de 72 horas, e que comprove, ao Ministério Público, todos os atos realizados para solução da problemática existente, e que apresente cópia dos documentos pessoais dos sócios da empresa (Identidade, CPF e Passaporte)”, explicou Sócrates Agra. Caso a companhia não cumpra o que foi recomendado, o órgão ministerial informou que pode adotar providências administrativas e judiciais, como o ajuizamento de ação civil pública contra diretores e administradores, aplicação de multas e interdição das atividades do estabelecimento. Vídeos mais assistidos do g1 Paraíba
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